Pe Washington |
Manaus-1.8.2023
Relator: Pe Washington Peranhos SJ
Síntese: Paolo Cugini
Desde o começo do seu
pontificado, Papa Francisco falou claro a necessidade de uma reforma da Igreja
e, de modo especial, da liturgia. Um dos eventos que estamos acompanhando é a
desfiguração do sagrado. Nesta carta apostólica se encontram elementos da reflexão
de Romano Guardini. Como nós celebramos revela o sentido da igreja.
Assunto da carta: a formação litúrgica do Povo de Deus.
Na realidade brasileira um
problema foi de abandonar as comunidades para concentrar todo o trabalho
pastoral na Matriz. Passar de uma mentalidade sacramental para uma mias
pastoral, atenta ao povo. Papa Francisco fala da celebração litúrgica como arte
que está ao serviço do ministério pascal e da sua beleza. Para que a reforma
litúrgica aconteça é necessária uma formação litúrgica.
Guardini analisa as oposições polares que estão em jogo no ato
litúrgico: alma e corpo, ser humano e coisa, individuo e comunidade, religião e
cultura. Ritos romanos:
·
Rito
romano promulgado depois do Concilio Vaticano II: é roto ordinário.
·
Rito
extraordinário: possibilidade de celebrar em latino (Bento XVI).
·
Rito
ambrosiano.
·
Rito
romano adaptado para as comunidades anglicanas
·
Rito
romano adaptado para as comunidades neo-catecumenais
·
Rito
da Igreja do Congo
O rito romano é sóbrio e simples.
O clero di Manaus |
Formação litúrgica. Um pontificado marcado pelas questões da reforma
eclesial, da sinodalidade, do discernimento e da misericórdia, na fidelidade ao
Concilio Vaticano II, não poderia não se interessar pela liturgia.
Traditionis custodes: moto próprio de Francisco. Indica como única
expressão os livros litúrgicos promulgados por Paolo VI e João Paulo II.
Papa Francisco convida as
comunidades a assumirem a recepção da Sacrosantum Concilium e da reforma
litúrgica como dinâmica eclesial.
Problema: como o ser humano moderno pode se reapropriar do ato
litúrgico
A questão litúrgica: retomada do dato teológico da ação litúrgica. Sair
de uma mentalidade rubricista ou jurídica. Questão litúrgica diz respeito a
relação que as ações simbólico-rituais exercem para a identidade eclesial como
lugar de acolhida da Revelação na fé.
A última ceia: toda criação,
toda história foi uma grande preparação para aquela ceia.
Antes do Concilio Vaticano II
tinha somente pregações e sermões, não tinha a homilia, que foi retomada no
Concilio Vaticano II. Antes tínhamos a leitura do Evangelho. É a partir da
celebração da Palavra escolho os prefácios. É graças ao rito que nós somos
transportados ao mesmo único rito do evento fundador.
Guardini: o rito e o símbolo têm sido sempre menos
compreendidos e não é mais acolhido.
Precisamos colocar a reforma litúrgica
dentro do paradigma do Concílio Vaticano II.
Participação ativa
dos fiéis: já estava
presente no Movimento litúrgico. Não pode ser entendida como um fazer dentro da
liturgia.
Reformar a liturgia (Andrea Grilo). A liturgia devolve a igreja a sua identidade de povo celebrante: participação ativa de todo povo sacerdotal.
Essencial,sem sobra de dúvidas as referências de uma reforma só assegurar que a igreja está avançada pra alcançar mais humanização...
ResponderExcluirEstá mais do que na hora essa reforma. A Igreja pré usa ser espaço de acolhimento, mas acima de tudo de entendimento da palavra e a prática dess palavra com os mais necessitados. Acredito que a Igreja Católica tem potencial para isso.
ResponderExcluir